quarta-feira, 3 de julho de 2013

Transplante de medula óssea 'livra' pacientes do vírus HIV, diz estudo

Dados foram apresentados em conferência sobre Aids realizada na Malásia.
No entanto, especialistas disseram que método não é opção viável.

Do G1, em São Paulo
O pesquisador Timothy Henrich, dos EUA, divulga na conferência sobre Aids na Malásia que o vírus HIV desapareceu do sangue de dois pacientes que passaram por transplante de medula óssea (Foto: Lai Seng Sin/AP)
O pesquisador Timothy Henrich, dos EUA, divulga nesta quarta-feira
(3) durante conferência sobre Aids na Malásia que o vírus HIV desapareceu
do sangue de dois pacientes que fizeram transplante de medula óssea para
tratar um câncer (Foto: Lai Seng Sin/AP)

Pesquisadores apresentaram nesta quarta-feira (3) em uma conferência sobre a Aids realizada em Kuala Lumpur, na Malásia, que duas pessoas portadoras do vírus HIV não apresentaram mais sinais de contaminação após passarem por transplantes de medula óssea.
Segundo informações da rede americana CNN, cientistas da Harvard Medical School e de outros hospitais de Boston divulgaram que os dois homens, cujas identidades não foram reveladas, se trataram durante anos com antirretrovirais antes de serem diagnosticados com linfoma, um câncer dos gânglios linfáticos.
Eles foram submetidos a quimioterapia intensiva e, posteriormente, passaram por um transplante de medula óssea para tratar o câncer. Aproximadamente quatro meses após a cirurgia, os médicos ainda detectavam o HIV no sangue deles. No entanto, entre seis e nove meses depois, todos os vestígios do vírus tinham desaparecido.
Ainda assim, os especialistas disseram que a metodologia não é uma opção viável para a maioria dos pacientes com Aids e que os sinais encorajadores não significam que exista uma cura definitiva.
De acordo com Timothy Henrich, pesquisador que lidera o ensaio clínico, devido aos resultados com os dois pacientes, o tratamento com antirretroviral foi interrompido em ambos os casos.
“Achamos melhor interromper a terapia para ver o que acontece. Em uma pessoa portadora do HIV, que utiliza antirretrovirais por muitos anos, geralmente o vírus retorna dentro de duas a quatro semanas após a interrupção do tratamento”, explica Henrich.
Em busca da cura
Os novos casos somam-se a outras experiências divulgadas por cientistas de tentativas de cura da doença, um objetivo inimaginável há apenas alguns anos, ou, pelo menos, o controle de longa duração da doença, também chamada de "remissão funcional", que acaba com a necessidade do uso diário de tratamentos antirretrovirais.
Também podem ser citadas as experiências do caso do "bebê de Mississippi", uma criança infectada pelo vírus HIV no ventre de sua mãe e que recebeu um coquetel de três drogas nas primeiras 30 horas de vida, por 18 meses consecutivos. Quinze meses após a terapia tripla, o bebê ainda não apresenta traços de HIV no sangue.
A única cura total conhecida até o momento é a de Timothy Brown, chamado de "o paciente de Berlim". Ele recebeu tratamento para leucemia e se declarou curado depois de um transplante de medula óssea de um doador que tinha uma mutação genética rara que impedia o HIV de entrar nas células.
Antirretrovirais ajudam a ter qualidade de vida
Os tratamentos antirretrovirais, que surgiram na década de 1990, melhoraram gradualmente, mas milhões de pacientes em todo o mundo ainda precisam tomá-los por toda a vida. Quase 34 milhões de pessoas estão infectadas com o HIV em todo o mundo e 1,8 milhão morrem com esta doença a cada ano.


terça-feira, 2 de julho de 2013

Refeição com peixe frito é eleita a mais prejudicial à saúde

Alimentação vendida em rede de restaurantes dos EUA contem 33 gramas de gordura

AFP
Refeição com peixe tem 3.700 mg de sódio Getty Images
Um prato com peixe frito tem em sua composição gordura trans em quantidade suficiente para ser consumida por uma pessoa em duas semanas, em apenas uma porção, e foi eleito a pior refeição dos Estados Unidos nesta terça-feira (2) por um grupo de defesa do consumidor.
A refeição big catch, vendida na rede de fast-food Long John Silver's, contém 33 gramas de gordura trans e 3.700 mg de sódio, informou o CSPI (Centro para a Ciência no Interesse Público).
As pessoas devem se limitar a ingerir até dois gramas de gordura trans por dia, de acordo com a Associação Americana de Cardiologia, e a maioria das pessoas deve ingerir até 1.500 miligramas de sódio por dia, explicou o Instituto de Medicina.
De acordo com o diretor executivo do CSPI, Michael Jacobson, a refeição Big Catch do Long John Silver's merece ser "enterrada a 20.000 léguas submarinas".
— Esta companhia está pegando peixes completamente saudáveis e sepultando-os em uma grossa crosta de massa de gordura parcialmente hidrogenada. O resultado? Um ataque cardíaco.

O peixe é frito em óleo de soja parcialmente hidrogenado e vendido com anéis de cebola e "hush puppies", bolinhos fritos feitos com massa, farinha de milho e cebola.
Sua contagem total de calorias é baixa para uma refeição de fast-food - apenas 1.320, segundo o CSPI.
Mas a gordura trans está presente em uma quantidade alarmante, o dobro da encontrada no pior prato do KFC, que tinha 15 gramas de gordura trans antes que uma ação judicial do CSPI de 2006 obrigasse a rede de fast-food a parar de utilizar óleo parcialmente hidrogenado.
O presidente do departamento de nutrição da Escola de Saúde Pública de Harvard, Walter Willett, a gordura trans proveniente de óleo parcialmente hidrogenado é uma substância prejudicial única que aumenta o colesterol ruim, diminui o colesterol bom e prejudica as células que revestem os vasos sanguíneos.
— Poderia ter explicação utilizar óleo hidrogenado na década de 1980, antes que a nocividade da gordura trans fosse descoberta, mas não agora.
A rede Long John Silver lançou o "Big Catch" em maio, descrevendo o prato como "o maior peixe que já oferecemos, pesando 7-8 onças de um Haddock 100% premium capturado nas águas geladas do Atlântico Norte".
Mas essa afirmação não condiz com a análise dos inspetores do CSPI, que encontraram "uma média de cerca de quatro onças e meia de peixe e quase três onças de massa encharcada de óleo".

O Long John Silver, que diz ser "a maior rede de restaurantes de refeições rápidas de frutos do mar do mundo", se defendeu ao comentar o assunto à AFP.
— Apoiamos nossos dados publicados sobre os alimentos e analisaremos todos os pedidos do CSPI que levantem questões sobre os nossos dados. O big catch pode ser combinado com uma variedade de acompanhamentos, incluindo milho, feijão verde, arroz, salada de repolho, batatas fritas, anéis de cebola e 'Hush Puppies.
O CSPI informou que pretende processar a rede de restaurantes se ela continuar utilizando óleo parcialmente hidrogenado em suas fritadeiras e se continuar a deturpar a quantidade de peixe na refeição e as informações nutricionais dos acompanhamentos.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Estudo revela genoma do peixe-zebra

Cerca de 70% dos genes do animal têm equivalentes no ser humano.
Peixe pode ser usado em estudos para a medicina.
Da France Presse

Cientistas revelaram o genoma do peixe-zebra (Foto: Genome Research Limited/Nature/Divulgação)
Cientistas revelaram o genoma do peixe-zebra
(Foto: Genome Research Limited/Nature/Divulgação)
Cientistas decifraram o genoma do peixe-zebra, um "organismo modelo" comumente usado nos laboratórios para estudar as doenças humanas, e descobriram que 70% dos genes deste pequeno peixe têm seu equivalente nos nossos.

Este genoma é o maior descifrado até agora -- cerca de 26 mil genes codificados -- e foi sequenciado com tanta precisão "que realmente podemos fazer comparações diretas entre os seres humanos e os genes do peixe-zebra", explicou Derek Stemple, geneticista do Wellcome Trust Sanger Institute de Cambridge, na Inglaterra.
"Sei que pode parecer estranho estudar o peixe-zebra, especialmente se estamos interessados nos genes associados às doenças humanas (...) Seu genoma é muito similar ao dos humanos, 70% dos genes humanos têm um homólogo no peixe-zebra", acrescentou o cientista, que chefiou dois estudos publicados esta quarta-feira na revista científica "Nature".
"Por exemplo, a principal causa de distrofia muscular no ser humano reside nas mutações de um gene chamado distrofina, e os peixes-zebra têm um gene distrofina. É muito similar. E as mutações do gene distrofina nos peixes-zebra também provocam neles a distrofia muscular", destacou Derek Stemple em vídeo exibido na "Nature" para acompanhar estes estudos.
"A ideia é usar um organismo modelo como o peixe-zebra para tentar ver exatamente o que estes genes fazem (...), revisar cada gene do genoma e ver o que provoca no peixe uma perda de função", disse Ross Kettleborough, que trabalhou na decodificação.
Segundo os cientistas, como os genes do peixe-zebra são muito semelhantes aos nossos, isso melhoraria consideravelmente nosso conhecimento sobre biologia humana.
"Até o momento, identificamos as variações de cerca de 40% dos genes do peixe-zebra e descrevemos os efeitos dessas variações em 1.200 genes", informou Elisabeth Busch-Nentwich, co-autora do estudo.
"Uma vez identificadas essas variações, estudamos as mudanças que provocam, descrevemos essas mudanças e as introduzimos na base de dados" à qual cientistas de todo o mundo têm acesso livre, explicou.
Os peixes-zebra são usados há muito tempo como modelos para o estudo de doenças humanas, especialmente porque são fáceis de criar em grande número no laboratório.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Casos de dengue em Minas chegam a quase 38 mil e mortos sobem para 31


Secretaria de Estado de Saúde ainda não listou óbitos registrados em BH 
Márcia Costanti, do R7 MGWikimedia Commons
dengue
Epidemia no Estado pode ter surto de casos no mês de abril

Os números comprovam a epidemia de dengue que atinge Minas Gerais: nos três primeiros meses deste ano, o Estado já tem 37.821 casos confirmados da doença. No primeiro trimestre de 2013, 31 pessoas morreram em decorrência da doença, segundo o balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (Ses), quase o dobro do que em 2012, quando foram registrados 18 óbitos.
E a estatística ainda pode crescer: a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte confirmou duas mortes em decorrência da dengue na cidade, que ainda não foram listadas pela Ses. Ontem, o órgão descartou a possibilidade de a doença ser a causa da morte de uma grávida na capital.
Secretaria de saúde descarta dengue como causa da morte de grávida
De acordo com o boletim epidemiológico, os óbitos foram registrados nas cidades de Uberaba (9), Uberlândia (2), Carangola (1), Frei Gaspar (1), Buritizeiro (1), Ituiutaba (2), Ipanema (1), Teófilo Otoni (2), Pirapetinga (1), Pirapora (1), São Geraldo do Baixio (1), Montes Claros (3), São João da Ponte (1), Campos Altos (1), Contagem (1), Muriaé (2), Sete Lagoas (1).

quinta-feira, 28 de março de 2013

Vigilância Sanitária em AL intensifica fiscalização da venda de pescado

No Mercado da Produção, fiscais flagraram falta de condições de higiene.
Ação continua até o meio-dia da sexta-feira (29).

Do G1 AL
A Vigilância Sanitária (Visa) de Maceió começou a intensificar na manhã desta quinta-feira (28) as fiscalizações em estabelecimentos que comercializam pescados na capital. E logo nos primeiros mercados foram encontradas irregularidades.
Comerciante manipulando e vendendo peixe de forma inadequada (Foto: Raphael Vasconcelos/ G1)
Comerciante manipula peixe de forma inadequada
(Foto: Raphael Vasconcelos/ G1)
No Mercado da Produção, comerciantes foram flagrados manipulando pescado de forma irregular. Sem a touca para o cabelo, a comerciante reconheceu que precisa usar o vestimento adequado, mas mesmo assim não colocou. "Eu cheguei agora e como já tem cliente, eu tenho que pôr a mão na massa e não tenho tempo de colocar touca", disse Andréa.
Com dois fiscais em três Balanças do peixe, nos bairros da Ponta Verde, Pajuçara e Jaraguá, e mais dois no Mercado da Produção, a Visa conta também com apoio móvel, que vai circular nesses quatro pontos, caso haja alguma apreensão, ou em locais onde não tenha fiscais fixos, como em supermercados.
Fiscais da Visa fixando banner na Balança do Peixe, em Jaraguá (Foto: Raphael Vasconcelos/ G1)
Fiscais fixam banner educativo na Balança do Peixe,
no Jaraguá (Foto: Raphael Vasconcelos/G1)
De acorco com a fiscal da Visa, Rosemary Gomes, a fiscalização vem sendo feita há 15 dias com a distribuição de panfletos e orientações aos manipuladores e comerciantes sobre a higienização do ambiente, o uso de roupas adequadas, como luvas e toucas, além do acondicionamento adequado dos produtos e os cuidados com a presença de moscas.
"Hoje fixamos banners com as orientações aos consumidores a respeito da higiene dos pescados, dos manipuladores e dos utensílios utilizados pelos mesmos, vamos monitorar todas essas condições higiências e sanitárias até o meio-dia de amanhã", explicou Rosemary.
O eletricista de motores, José Carlos Marques, comprou um peixe cavala para o almoço da Sexta-Feira Santa e disse que observa a higiene do local e o aspecto do peixe. "Eu me preocupo em olhar se as guelras do peixe estão vermelhas e se os olhos dele estão brilhante", disse Marques.
José Carlos comprando cavala (Foto: Raphael Vasconcelos/ G1)
Consumidor se preocupa com aspecto do pescado e condições de higiene.
(Foto: Raphael Vasconcelos/ G1)
A Vigilância Sanitária informou que os comerciantes que não se adequarem às normas de higiene podem ter os produtos apreendidos, receber multas e ter o estabelecimento comercial interditado.

terça-feira, 26 de março de 2013

Mulheres que acabaram de dar à luz e doentes crônicos são novos grupos alvos da campanha de vacinação contra gripe

Meta do Ministério da Saúde é vacinar 31,3 milhões de pessoas entre os dias 15 e 26 de abril

Carolina Martins, do R7, em Brasília
Getty Images Campanha de vacinação contra a gripe começa dia 15 de abril e vai priorizar grupos de risco
O Ministério da Saúde anunciou, nesta terça-feira (26), a inclusão de dois novos públicos no grupo considerado prioritário da campanha de vacinação contra a gripe, que vai do dia 15 a 26 de abril.
Agora, mulheres até 45 dias depois do parto, chamadas de mulheres em puerpério, e pessoas com doenças crônicas são consideradas público-alvo da campanha, além dos idosos, gestantes, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, pessoas privadas de liberdade e profissionais de saúde.

São consideradas crônicas as doenças respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas e neurológicas. Além disso, diabéticos, obesos, transplantados e pessoas com deficiência no sistema imunológico foram incluídos no grupo prioritário. Esse grupo já recebia recomendação de se imunizar contra a gripe, mas este ano o Ministério da Saúde que ampliar o acesso à vacina para garantir que eles sejam imunizados dentro dos centros onde recebem atendimento.

De acordo com o Ministério da Saúde, com mais pessoas fazendo parte do público-alvo, aumenta em 30% a expectativa de vacinação — 39,2 milhões de pessoas devem tomar a vacina contra a gripe durante a campanha deste ano.
No entanto, a meta é vacinar pelo menos 80% dessa população, o equivalente a 31,3 milhões de brasileiros nos 65 mil postos de vacinação que serão instalados em todos os Estados e municípios.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, alerta para a importância de vacinar esses dois novos grupos. Segundo ele, ao vacinar a mãe que acabou de dar à luz, o bebê também fica protegido. E reforça o pedido para que os doentes crônicos sejam atendidos nos postos de vacinação.
— Nós fizemos uma avaliação no ano passado e percebemos que uma parte do grupo que deveria ter recebido a vacina, entre as pessoas com doenças crônicas, não receberam e evoluíram para casos mais graves da gripe, às vezes, até para óbito.
Os doentes crônicos precisam apresentar prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes que são cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do SUS (Sistema Único de Saúde), devem se dirigir aos postos em que recebem atendimento para ser vacinado.
Vacina não dá gripe
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, fez questão de destacar que “é impossível a vacina dar gripe”.
Segundo ele, o que geralmente ocorre é que o vírus já estava incubado quando a pessoa recebe a vacina. Por isso, os sintomas podem aparecer, mas ele garante que eles não estão relacionados à imunização.
Barbosa também lembra que o maior grupo alvo é o dos idosos. Segundo ele, grande parte dos doentes crônicos tem mais de 60 anos.
— O maior grupo é o dos idosos. É entre eles e entre crianças menores de dois anos que se concentram casos graves, complicações e óbitos decorrentes da gripe. Por isso é importante a vacinação.
O secretário também lembra que é impossível eliminar a doença e que o objetivo da campanha de vacinação é reduzir a mortalidade, as complicações e as internações decorrentes das infecções pelo vírus.
Dia D
Serão distribuídas 43 milhões de doses da vacina que protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no inverno do ano passado.
Serão duas semanas de campanha, além do dia de mobilização nacional, chamado de Dia D, que será no dia 20 de abril.
Para dar suporte às campanhas dos Estados e municípios, o Ministério da Saúde repassou R$ 24,7 milhões aos fundos estaduais e municipais. Além disso, foram gastos R$ 332 milhões para comprar as 43 milhões de doses e mais R$ 12 milhões com a campanha publicitária, que começa a ser veiculada na segunda semana de abril.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Anvisa manda apreender frascos de remédios com suspeita de falsificação

Há dois lotes com problemas, de acordo com agência reguladora

Da Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou nesta quarta-feira (20) a apreensão e a inutilização, em todo o território nacional, de dois lotes do produto frasco a Vácuo Bioredon por suspeita de falsificação. A determinação é válida para os lotes 19DD22GA e 19DG26GA, com data de validade até março de 2014.
Segundo a Anvisa, a empresa detentora do registro, Fresenius Kabi Brasil, informou que os lotes com essas características não foram fabricados por ela e não correspondem às especificações originais do produto.
O Bioredon é um produto na forma de frasco utilizado para a transferência ou o fracionamento de soluções de uso parenteral, ou seja, a alimentação por meio de sonda.