Problemas de saúde vão desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz até o agravamento de doenças respiratórias
Segundo o órgão, os riscos vão desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias.
Na última segunda-feira (17), o paulistano viveu o dia mais quente do inverno: às 15h, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou máxima de 33,9°C no Mirante de Santana, zona norte da capital paulista, quebrando o recorde do domingo, de 33,5°C. E a previsão para esta quarta-feira é de novo recorde, com máxima acima de 34°C.
Desde 1961, a máxima de inverno em setembro não é tão alta — na ocasião, foram 35,2°C. Já são 62 dias sem chuvas significativas. A umidade relativa do ar entrou em declínio — em torno dos 25% — e a Defesa Civil decretou estado de atenção às 11h40 de segunda.
A baixa umidade relativa do ar dificulta a dispersão de poluentes, que acabam sendo inalados pelas pessoas favorece a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.
De acordo com Fábio Pereira Muchão, pneumologista do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), no bairro de Heliópolis, zona sul da capital paulista, crianças, idosos e pessoas que já possuem histórico de problema respiratório são os grupos mais vulneráveis às doenças neste período e precisam redobrar os cuidados.
Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria indica alguns cuidados importantes, são eles:
— Ingerir bastante líquido;
— Não praticar exercícios entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
— Deixar um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
— Não usar o umidificador elétrico por muitas horas seguidas;
— Lavar as narinas com soro fisiológico ou fazer inalações com o produto;
— Manter os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira,
— Evitar locais fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas
Chuvas
A garoa que caiu sobre a cidade de São Paulo na semana passada não é levada em conta pelos meteorologistas por causa da baixa intensidade.
A previsão é de que o tempo continue quente até quinta-feira, quando uma frente fria deverá avançar rapidamente pelo Estado de São Paulo. Ela deve ser capaz de reduzir as temperaturas e estabelecer pancadas de chuva frequentes até domingo.
A mesma frente já provocou um temporal na segunda-feira (17) em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. A Empresa Pública de Transporte e Circulação registrou 26 pontos de alagamento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário