
Médicos de todo o Estado de São Paulo reivindicam, há mais de um ano, melhorias em relação à situação do atendimento junto às operadoras dos planos de saúde.
Durante os últimos meses os profissionais tentaram negociações e fizeram uma mobilização no dia 25 de abril para uma advertência às operadoras.
Apesar de todas as tentativas, o problema continua e as entidades e associações médicas aprovaram um indicativo de nova e possivelmente mais ampla paralisação nacional em outubro.
De acordo com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o movimento médico avalia que há avanços nas negociações com os planos de saúde desde as últimas mobilizações, quando os médicos suspenderam atendimentos aos planos e realizaram atos públicos. “Os profissionais ainda entendem que os avanços alcançados ainda são insuficientes”.
As propostas de reajustes nos honorários feitas pelos médicos foram criticadas por Representantes dos Estados. Os médicos também alertaram para a necessidade de corrigir as defasagens acumuladas nos últimos anos e de estender os reajustes das consultas também aos procedimentos.
“A última reunião realizada apontou para a continuidade das negociações com as operadoras, realização de assembleias entre os meses de julho e agosto, além de um indicativo de paralisação nacional em outubro, quando é celebrado o Dia do Médico”.
As definições em relação à nova paralisação serão definidas pelos Estados na próxima reunião marcada para o dia 17 de agosto.
Além do movimento, as entidades médicas cobram da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a edição de uma resolução normativa que substitua a atual, de 2004, que garanta a assinatura de contratos adequados entre operadoras e médicos, por meio de suas entidades e reajustes satisfatórios.
O médico pneumologista, Renato Macchione, afirmou que o processo de negociação ainda está lento. “Os planos se recusam a oferecer certos serviços, fazendo com que o atendimento no SUS fique sobrecarregado. O protesto é apenas a demonstração, nas grandes cidades, da insatisfação dos médicos e população quanto ao tratamento pouco ético que as operadoras têm oferecido à todos”
RELEMBRE
As entidades médicas criticam consecutivos reajustes autorizados pela ANS acima do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). “Em geral, onera-se o usuário e os honorários médicos continuam defasados”.
Segundo dados da ANS, o valor médio pago por uma consulta subiu 20,2% entre os anos de 2005 e 2010, passando de R$ 31,38 para R$ 40,23. Já o faturamento anual dos planos aumentou 101% no mesmo período.
Durante os últimos meses os profissionais tentaram negociações e fizeram uma mobilização no dia 25 de abril para uma advertência às operadoras.
Apesar de todas as tentativas, o problema continua e as entidades e associações médicas aprovaram um indicativo de nova e possivelmente mais ampla paralisação nacional em outubro.
De acordo com informações da Assessoria de Imprensa do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), o movimento médico avalia que há avanços nas negociações com os planos de saúde desde as últimas mobilizações, quando os médicos suspenderam atendimentos aos planos e realizaram atos públicos. “Os profissionais ainda entendem que os avanços alcançados ainda são insuficientes”.
As propostas de reajustes nos honorários feitas pelos médicos foram criticadas por Representantes dos Estados. Os médicos também alertaram para a necessidade de corrigir as defasagens acumuladas nos últimos anos e de estender os reajustes das consultas também aos procedimentos.
“A última reunião realizada apontou para a continuidade das negociações com as operadoras, realização de assembleias entre os meses de julho e agosto, além de um indicativo de paralisação nacional em outubro, quando é celebrado o Dia do Médico”.
As definições em relação à nova paralisação serão definidas pelos Estados na próxima reunião marcada para o dia 17 de agosto.
Além do movimento, as entidades médicas cobram da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) a edição de uma resolução normativa que substitua a atual, de 2004, que garanta a assinatura de contratos adequados entre operadoras e médicos, por meio de suas entidades e reajustes satisfatórios.
O médico pneumologista, Renato Macchione, afirmou que o processo de negociação ainda está lento. “Os planos se recusam a oferecer certos serviços, fazendo com que o atendimento no SUS fique sobrecarregado. O protesto é apenas a demonstração, nas grandes cidades, da insatisfação dos médicos e população quanto ao tratamento pouco ético que as operadoras têm oferecido à todos”
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As entidades médicas criticam consecutivos reajustes autorizados pela ANS acima do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA). “Em geral, onera-se o usuário e os honorários médicos continuam defasados”.
Segundo dados da ANS, o valor médio pago por uma consulta subiu 20,2% entre os anos de 2005 e 2010, passando de R$ 31,38 para R$ 40,23. Já o faturamento anual dos planos aumentou 101% no mesmo período.
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